quarta-feira, 17 de julho de 2013

O SACRAMENTO DA RECONCILIAÇÃO



              
 Este  Sacramento é a concretização do apelo de Jesus à conversão interior, do nosso coração, é uma reorganização da nossa vida interior, rejeitando tudo o que nos afasta de Deus e da sua orientação.
 O pecado é sempre uma ofensa á Deus; é uma forma de afastamento de Deus, que nos leva para um caminho diferente e distante daquele que Deus nos mostra. Também pelo pecado interrompemos a nossa relação filial com Deus.
               O pecado pode ser mortal ou venial.
 O pecado mortal destrói a caridade no coração ,é uma infração grave da lei de Deus, desvia o homem de Deus.O pecado mortal é  sempre uma prática ou conduta de um ato livre e consciente, sabendo de antemão que leva a uma ruptura com Deus. Portanto é uma desobediência deliberada dos mandamentos e ensinamentos de Deus. O pecado mortal nos separa de Deus, é como se caminhássemos em sentido contrário ao que ele indica.
               Para que um pecado seja mortal é preciso três condições ao mesmo tempo: assim é pecado mortal todo o pecado que tem como objeto uma matéria grave, e que é cometido com plena consciência e deliberadamente.
                O  pecado venial afasta-nos de Deus, sem o abandonarmos, por isso não nos priva da sua convivência. O pecado venial é quando não se observa, em matéria leve, a medida prescrita pela lei moral, ou então quando se desobedece a lei moral em matéria grave, mas sem pleno conhecimento, ou pleno consentimento.
  O pecado venial enfraquece a caridade, impede o progresso e o exercício da virtude e a prática do bem moral, o pecado venial que fica sem arrependimento pouco a pouco nos leva cometer faltas mais graves, nos conduz ao pecado mortal.
               O SACRAMENTO DA RECONCILIAÇÃO nos ajuda a voltar para perto de Deus. A confissão é sempre um chamamento de Deus, que anseia por nosso regresso. É através do padre que temos a possibilidade de nos reconciliarmos com Deus. O arrependimento e o pedido de perdão é que vai trazer a paz interior em nós, vai restituir a dignidade de filho de Deus, e vai nos conduzir a harmonia com os irmãos.
             “Aquele que blasfemar contra o Espírito Santo não terá remissão para sempre. Pelo contrário, é culpado de um pecado eterno.” (Mc 3, 29.) A misericórdia do Senhor não tem limites, mas quem se recusa deliberadamente a acolher a misericórdia de Deus pelo arrependimento rejeita o perdão de seus pecados e a salvação oferecida pelo Espírito Santo. Semelhante endurecimento pode levar à impenitência final e à perdição eterna.
                Ler a parábola do filho pródigo Lc 15, 11-32.

                A conversão e arrependimento estão contados nesta parábola, em que Jesus descreve a saída do filho mais novo da casa paterna, desperdiçando sua vida e seus bens e acabando na extrema pobreza, sofreu humilhação, abandono e vergonha, para então se da conta que na casa do pai possuía tudo. Sentiu o chamamento em seu interior e arrependido voltou com um desejo viver em comunhão com o pai. O carinho com que foi recebido é o mesmo que recebemos de Deus quando nos aproximamos do sacramento da Reconciliação.
                                                                                               Maria Ronety Canibal

Nenhum comentário:

Postar um comentário