sexta-feira, 25 de julho de 2014

São Tiago Maior


São Tiago esteve nos caminhos de Jesus, com Ele vivendo e depois testemunhando suas maravilhas até o martírio.

Horizonte,  (Zenit.org)

Tiago nasceu cerca de doze anos antes de Cristo. Nasceu em Betsaida na Galiléia e era filho de Zebedeu e Salomé. Era irmão de João Evangelista e foram chamados por Jesus de os "Filhos do Trovão". Tiago é citado como um dos três primeiros apóstolos e recebeu o nome de “maior” por conta de outro Tiago, filho de Alfeu que era chamado “menor”.
Tiago estava pescando no Lago Genesaré com seu irmão João, quando foram convidados pelo próprio Cristo a segui-lo. Diante do chamado do Mestre não exitaram em responder generosamente abandonando seus projetos.Tiago acompanhou e contemplou diversos momentos de graça junto a Cristo, como a cura da sogra de Pedro e a ressurreição da filha de Jairo. Junto com seu irmão João e Pedro contemplaram a Transfiguração no Monte Tabor e participaram da agonia de Jesus no Getsêmani. Teve a alegria de ver, às margens do lago de Tiberíades, Jesus já Ressuscitado e estava com Maria e outros discípulos no momento da vinda do Espírito Santo em Pentecostes.
A tradição que nos é apresentada por São Isidoro de Sevilha relata que Tiago, após a ascensão de Jesus, partiu para evangelizar na Espanha. Reforça este relato o fato do bispo Teodomiro por volta do século IX ter encontrado algumas relíquias do apóstolo na cidade de Iria que a partir dali tomou o nome de Santiago de Compostela. Passou também pelas cidades de Galiza e em Saragoça. São Tiago voltou para a cidade de Jerusalém, no ano 41 e foi vítima da terrível perseguição imposta aos cristãos pelo rei Herodes Antipas. Este impôs a Tiago a pena máxima ordenando sua flagelação e decapitação. A sentença foi executada durante as festas pascais no ano 42. foi martirizado durante a perseguição do rei Herodes Agripa. Seus restos são venerados na catedral de Santiago de Compostela.

Igreja: quem és tu?


Pe. Renan Dall´Agnol

Passados 51 anos da abertura do Concílio Vaticano II (1962), pode-se correr o risco de considerá-lo simplesmente uma memória. Numa época de mudanças, acha-se estranho, olhar um momento já acontecido. Todavia, o concílio desencadeou um processo eclesial profundo, e que ainda está em aberto. A Igreja sentia a necessidade de atualizar a maneira de apresentar ao mundo as verdades de fé. Assim, definiu-se a tarefa primordial: apresentar a verdadeira identidade da Igreja, na sua natureza e missão.

Uma ruptura?       
O concílio não provocou uma ruptura com a tradição da Igreja. Pelo contrário, ele procura responder às rupturas do desmoronamento de um sistema cultural, em que aconteceu a dissociação e a ruptura entre a fé e cultura. Com a queda do sistema cultural vigente, faz-se necessário reorganizar toda a conjuntura social.
Logo, o concílio foi uma ponte e não uma ruptura, porque fez a Igreja sair do gueto cultural, já insustentável em suas expressões na época.

Por que o concílio?
O Papa João XXIII via a necessidade de tornar compreensível a mensagem cristã ao mundo moderno. Ou seja, o anúncio do Evangelho precisava ser mais claro às pessoas. Neste sentido, o concílio preocupou-se em tornar a Igreja mais acessível ao invés de combater erros. O Papa Paulo VI manifestou que o concílio devia perguntar-se sobre o que a Igreja se compreende sobre si mesma, para assim dialogar.

O que é a Igreja?
Na Lumen Gentium, a Igreja é apresentada, primeiramente, como mistério. A palavra mistério não significa um enigma incompreensível. Antes de tudo, no mistério de Deus vivemos e nos movemos. É possível compreender a mensagem central do mistério, mas jamais se pode abranger toda a sua complexidade.

Quem fundou a Igreja?
A Igreja é o que é em Deus. “Sendo Cristo luz dos povos” a Igreja é, em Cristo, o sinal e instrumento de salvação. Absolutamente, não se pode pensar uma Igreja sem Cristo ou à margem do Espírito Santo, porque em Deus ela é sacramento, sinal de íntima união com Deus e com o gênero humano. O Filho de Deus, que assumiu nossa humanidade, que morreu e ressuscitou para nossa salvação, é quem preparou a Igreja, sob a vontade do Pai, e a fundou para perpetuar a obra salvadora na história da humanidade, sob a ação santificadora do Espírito Santo. “A Igreja, isto é, o reino de Cristo já presente em mistério, cresce visivelmente no mundo pelo poder de Deus” (LG, 3). Portanto, à luz do mistério da Trindade é que a Igreja é “fundada”.

Uma imagem da Igreja: Povo de Deus
A Igreja é um mistério de comunhão, semelhante à comunhão que há entre as Pessoas da Trindade. Pois“aprouve a Deus santificar e salvar os homens, não individualmente, excluindo toda relação entre os mesmos, mas formando com eles um povo, que o conhecesse na verdade e o servisse em santidade” (LG, 9). Para compreender essa unidade que vive a Igreja, a tradição utiliza inúmeras imagens: redil do rebanho, campo de Deus, edifício de Deus, corpo de Cristo, entre outras. Mas o concílio trouxe de forma inovadora e significativa a compreensão da Igreja como Povo de Deus.
Antes do Vaticano II, a Igreja, era percebida como uma instituição exclusivamente hierárquica, em que se identificava Igreja somente aos membros do clero. Antes das diferenças de ministérios, a Igreja é Povo de Deus. Os leigos têm uma missão que lhes é concedida, originariamente e de modo definitivo, pelo próprio Jesus Cristo, nos sacramentos do Batismo e da Crisma.
Todos os membros da Igreja constituem uma unidade na diversidade e são igualmente chamados à santidade. Consequentemente, ser santo não é resultado de méritos e esforço pessoal, mas é pura graça de Deus.
Esta imagem da Igreja como Povo de Deus manifesta que ela não é uma entidade estática, petrificada, fora da história humana. Ao contrário, a Igreja faz parte da história e a ilumina com a salvação que brota de Cristo.


BOA NOTÍCIA | JULHO 2014

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Investir em valores

Dom Paulo Mendes Peixoto
Arcebispo de Uberaba (MG)

O iter da história, nos últimos tempos, tem perdido muitos valores que são fundamentais para uma vida que dá autenticidade para a sociedade. Quem mais tem sofrido com isto é a família, porque vem perdendo sua identidade, sua prática comunitária, a hierarquia dos valores e o respeito entre as pessoas. A causa está focada no individualismo vigente, dificultando uma relação de maior fraternidade.

Na Palavra de Deus encontramos a cena do Rei Salomão, que em vez de pedir ao Senhor riqueza, pede sabedoria, um dom que o ajudasse a distinguir o bem do mal e assim poder orientar melhor o seu povo (I Rs 3, 9). Isto significa ter visão administrativa e cuidado em relação aos governados, agindo com responsabilidade.
Mesmo convivendo com uma sociedade chamada de moderna, no auge da ciência e da tecnologia, lidamos com coisas “novas e velhas”. A novidade está patente e muito vislumbrada pelos nossos olhos. As coisas velhas fazem parte da tradição, que foram valores no passado e ajudam na formação do perfil da nova cultura.
É preciso investir em “coisas” que realmente são valores para dar fecundidade e sentido duradouro à vida. Valores passageiros corroboram com a frustração, o vazio e desmotivação para uma vida sadia. Talvez esteja aí a causa de tanto stress nas pessoas, culminado com doenças psicológicas e até suicídio.
Investir no bem supõe ter a sabedoria que Salomão pediu. Com isto ele conseguir ter juízos sábios, reconhecendo valores de sustentação para a vida do povo. Levou em conta a justiça, a bondade e lutou para eliminar as falsidades que enfeitam a vida do povo, mas não lhe proporcionam felicidade duradoura.
Em meio a valores de hoje, constatamos muitas coisas que não prestam e são riquezas imediatas. Importa saber fazer triagem, ficando com o que ajuda na estabilidade da vida. Não é fácil renunciar o que está na moda, porque significa ir contra o mercado da sociedade de consumo. Importa investir numa sociedade que encarne melhor a justiça do Reino querido por Deus.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Dai-nos sabedoria, Senhor!



Dom Murilo S.R. Krieger
Arcebispo de Salvador (BA)
Lê-se no primeiro Livro dos Reis da Bíblia, que Salomão teve um sonho. Nele, Deus lhe disse: “Pede o que devo te dar” (1Rs 3,5). O filho de Davi, humilde e realista, ponderou que era muito jovem e devia governar um povo numeroso. Para ser um governante capaz de exercer bem suas funções, sentia necessidade de ter um coração sábio, capaz de julgar de forma correta as pessoas e de discernir o bem e o mal. Tal pedido agradou a Deus, ainda mais que Salomão havia tido a oportunidade de lhe pedir uma vida longa, muita riqueza ou a morte de seus inimigos. Assim, ele obteve não só “um coração sábio e inteligente“, mas também riquezas e glória como rei algum jamais teve (cf. 1Rs 3,13).
Penso que é hora de fazermos nossa a oração de Salomão: “Dai-nos um coração sábio, Senhor!” Afinal, a incapacidade que muitos têm de discernir entre o bem e o mal, o certo do errado, e de julgar projetos e prioridades com sabedoria faz com que nosso mundo se torne cada vez mais ameaçador e desumano.
Segundo estudos de um grupo de médicos, economistas, cientistas e integrantes de organizações de defesa dos direitos humanos, a situação atual é mais do que preocupante: é alarmante. Em três horas a humanidade gasta, somente com armas, o equivalente ao orçamento anual da Organização Mundial da Saúde em sua luta contra a varíola; em cinco horas, o que a UNICEF destina, cada ano, para as crianças necessitadas; em doze, uma quantia que seria suficiente para exterminar a malária e as enfermidades endêmicas em 66 países. Mais: as verbas que os países dedicam anualmente à investigação médica é uma quinta parte do que é canalizado para estudos tecnológicos do setor militar.
Há outros dados: nos países em desenvolvimento há, em média, um soldado para cada 250 habitantes. Quanto a médicos, um para cada 3 mil 700... O custo de um caça bombardeiro é equivalente ao necessário à construção e equipagem de 75 hospitais, de cem camas cada um.
Até quando isso continuará assim? Teremos perdido a capacidade de nos surpreender diante de tal inversão de valores ou está nos faltando o dom da sabedoria, essa capacidade de olhar o mundo e os homens com o olhar de Deus? Bem lembra o Livro da Sabedoria: “Por mais perfeito que seja alguém... se lhe faltar a sabedoria que vem de ti, de nada valerá” (Sb 9,6).
À medida que se multiplicam em nosso mundo os sinais de morte (não estamos livres de ameaças nucleares, já que cresce o número de países que detém os segredos atômicos; a fome continua matando na África e em outras regiões do mundo; as campanhas abortistas ganham cada vez mais apoio e dinheiro; a indústria da imoralidade espalha suas garras por toda parte etc.), mais e mais é necessário fazermos duas coisas: 1ª) Pedir ao Senhor: "Deus de nossos pais e Senhor de misericórdia, que todas as coisas criastes pela vossa palavra e que, por vossa sabedoria, formastes o homem para ser o senhor de todas as vossas criaturas, governar o mundo na santidade e na justiça, e proferir seu julgamento na retidão de sua alma, dai-me a sabedoria que partilha do vosso trono, e não me rejeiteis como indigno de ser um de vossos filhos... Sou, com efeito... um homem fraco, cuja existência é breve, incapaz de compreender vosso julgamento e vossas leis, porque qualquer homem, mesmo perfeito, entre os homens, não será nada, se lhe faltar a sabedoria que vem de vós" (Sb 9,1-6); 2ª) Usar com sabedoria o direito de gritar, reclamar, participar e manifestar-se. Alguém já disse que o mundo vai mal não tanto por causa da ousadia dos maus, mas devido à omissão dos bons. Ser cristão é participar. Graças a Deus, cresce o número de entidades não governamentais que abrem espaço à participação e manifestação dos indignados. Unindo-se a pessoas que têm seus ideais e valores, sua força se multiplicará. Os resultados serão maiores, melhores e eficazes, mesmo porque “Uma andorinha só não faz o verão”. Poderemos, então, ter esperança de sonhar com um mundo mais sábio – isto é, mais justo, fraterno e solidário.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

PAPA FRANCISCO: A ALEGRIA DO EVANGELHO – 7


Caros diocesanos. Durante as mensagens de junho e parte de julho apresentamos síntese do documento Evangelii Gaudium (Alegria do Evangelho), em que o próprio Papa Francisco define seu objetivo, com estas palavras: Quero, com esta Exortação, dirigir-me aos fiéis cristãos a fim de convidá-los para uma nova etapa evangelizadora, marcada pela alegria, e indicar caminhos para o percurso da Igreja nos próximos anos” (EG 1).

Após a explanação dos cinco capítulos, o Santo Padre termina a Exortação Apostólica, afirmando que Maria é a Mãe da Evangelização, porque a dinâmica da relação de justiça e de ternura, de contemplação e de caminho ao encontro dos outros faz d’Ela modelo eclesial para a evangelização (EG 288): “Juntamente com o Espírito Santo, sempre está Maria no meio do povo... Ela é a Mãe da Igreja evangelizadora... Estrela da Nova Evangelização... Ela é a missionária que Se aproxima de nós, para nos acompanhar ao longo da vida, abrindo os corações à fé com o seu afeto materno” (EG 284-286)O Santo Padre conclui o extenso documento, de 288 números, com uma prece à Virgem Maria – Estrela da Nova Evangelização. Façamos também nossa sua confiante oração:

Virgem e Mãe Maria, Vós que, movida pelo Espírito,
acolhestes o Verbo da vida na profundidade da vossa fé humilde,
totalmente entregue ao Eterno,
ajudai-nos a dizer o nosso ‘sim’ perante a urgência, mais imperiosa do que nunca,
de fazer ressoar a Boa Nova de Jesus.
Vós, cheia da presença de Cristo,
levastes a alegria a João o Batista, fazendo-o exultar no seio de sua mãe.
Vós, estremecendo de alegria, cantastes as maravilhas do Senhor.
Vós, que permanecestes firme diante da Cruz, com uma fé inabalável,
e recebestes a jubilosa consolação da ressurreição,
reunistes os discípulos à espera do Espírito para que nascesse a Igreja evangelizadora.
Alcançai-nos agora um novo ardor de ressuscitados para levar a todos o Evangelho da vida que vence a morte.
Dai-nos a santa ousadia de buscar novos caminhos para que chegue a todos o dom da beleza que não se apaga.
Vós, Virgem da escuta e da contemplação, Mãe do amor, esposa das núpcias eternas,
intercedei pela Igreja, da qual sois o ícone puríssimo,
para que ela nunca se feche nem se detenha na sua paixão por instaurar o Reino.
Estrela da nova evangelização,
ajudai-nos a refulgir com o testemunho da comunhão,
do serviço, da fé ardente e generosa, da justiça e do amor aos pobres,
para que a alegria do Evangelho chegue até aos confins da terra
e nenhuma periferia fique privada da sua luz.
Mãe do Evangelho vivente, manancial de alegria para os pequeninos, rogai por nós.
Amém. Aleluia!

Que a Virgem Maria, chamada por nós carinhosamente Nossa Senhora Conquistadora, ajude a viver, também em nossa Terra Santa, o novo espírito de evangelização que o Papa Francisco propõe para toda Igreja.

Dom Aloísio A. Dilli
Bispo de Uruguaiana

PAPA FRANCISCO: A ALEGRIA DO EVANGELHO – 6


Caros diocesanos. Em programas anteriores apresentamos breve introdução e síntese dos quatro primeiros capítulos do documento Evangelii Gaudium (Alegria do Evangelho) do Papa Francisco, acentuando que a alegria missionária deve estar presente no anúncio da mensagem cristã. Percebemos a necessidade de profunda conversão pastoral e missionária, em nosso tempo, tornando-nos Igreja ‘em saída’, de portas abertas a todos, sobretudo aos pobres. O Papa também abordou aspectos da realidade que podem deter ou enfraquecer os dinamismos de renovação missionária da Igreja, como a economia de exclusão e a desigualdade social que mata, assim como alguns desafios culturais e tentações dos agentes de pastoral. A Igreja, instrumento da graça divina, convida todos a fazer parte do Povo de Deus: é transcultural e todos os fiéis são convocados a participar da missão evangelizadora. O documento reflete ainda sobre a homilia – como momento de diálogo de Deus com o seu Povo -, sobre o querigma – como primeiro e principal anúncio -, e sobre a mistagogia - como o conduzir permanentemente para dentro do mistério de Deus. No quarto capítulo o documento aborda a questão social como dimensão constitutiva da missão da Igreja. Preocupam o Papa, sobretudo: a inclusão social dos pobres e a questão da paz e do diálogo social. Finalmente o Papa ainda cita princípios decisivos nesta questão da paz, justiça e fraternidade e acentua os diálogos necessários para a paz social.

Hoje apresentamos o quinto capítulo do documento: Evangelizadores com Espírito. O Santo Padre deseja encorajar os evangelizadores para que se abram sem medo à ação do Espírito Santo (EG 259-261): “Não servem as propostas místicas desprovidas de um vigoroso compromisso social e missionário, nem os discursos e ações sociais e pastorais sem uma espiritualidade que transforme o coração” (EG 262). Os verdadeiros evangelizadores com espírito desenvolvem o prazer espiritual de estar próximo da vida das pessoas. Sentem a missão como uma paixão por Jesus, e simultaneamente uma paixão pelo seu povoDescobrem que Ele quer servir-Se deles para chegar cada vez mais perto do seu povo amado (EG 268). Nossa identidade missionária faz dizer: “A missão no coração do povo não é uma parte da minha vida... Eu sou uma missão nesta terra, e para isso estou neste mundo” (EG 273). Cada pessoa é digna da nossa dedicação. Conseguindo ajudar uma só pessoa a viver melhor, já justifica o dom da vida (EG 274). Para não cedermos ao pessimismo ou ao cansaço na missão, o Papa adverte: “Cristo ressuscitado e glorioso é a fonte profunda da nossa esperança; não faltará sua ajuda para cumprir a missão que nos confia... A sua ressurreição não é algo do passado; contém uma força de vida que penetrou o mundo... cada evangelizador é um instrumento deste dinamismo” (EG 275-276). Os evangelizadores são homens e mulheres de oração: “Pela oração, o evangelizador tornou o seu coração mais generoso, libertou-se da consciência isolada e está ansioso por fazer o bem e partilhar a vida com os outros... Os grandes homens e mulheres de Deus foram grandes intercessores” (EG 282-283).

O Papa Francisco termina a Exortação Apostólica Evangelii Gaudium (Alegria do Evangelho), dizendo que Maria é a Mãe da Evangelização. A dinâmica de justiça e ternura, de contemplação e caminho ao encontro dos outros faz d’Ela modelo eclesial para a evangelização (EG 288): “Juntamente com o Espírito Santo, sempre está Maria no meio do povo... Ela é a Mãe da Igreja evangelizadora... Estrela da Nova Evangelização... Ela é a missionária que Se aproxima de nós, para nos acompanhar ao longo da vida, abrindo os corações à fé com o seu afeto materno” (EG 284-286).

Dom Aloísio A. Dilli
Bispo de Uruguaiana