segunda-feira, 5 de agosto de 2013

ORAÇÃO DOS FILHOS PELOS PAIS



Caros diocesanos. Continuamos no mês de agosto, denominado Mês das Vocações, em que a Igreja deseja contemplar todos os estados de vida e os diversos ministérios que enriquecem sua vida e missão. Na semana passada, nós refletimos mais sobre a vocação dos Ministros ordenados e dos que se consagram na Vida Religiosa. Hoje, pensando no Dia dos Pais, nossa mensagem quer destacar o estado de vida dos leigos, com atenção especial para a vocação matrimonial e familiar.
O Documento de Aparecida descreve assim o amor conjugal: “O amor conjugal consiste na doação recíproca entre um homem e uma mulher, os esposos: é fiel e exclusivo até a morte e fecundo, aberto à vida e à educação dos filhos, assemelhando-se ao amor fecundo da Santíssima Trindade” (DAp 117). Percebemos que a Igreja sempre deu grande valor à família, considerando-a “um dos tesouros mais preciosos dos nossos povos”. O documento citado ainda a considera: “lugar e escola de comunhão, fonte de valores humanos e cívicos, lar onde a vida humana nasce e se acolhe generosa e responsavelmente”. Ela também se torna escola de fé, fazendo dos pais os primeiros catequistas de seus filhos. É com eles que começa o verdadeiro caminho da iniciação cristã. Assim ela é considerada santuário da vida e pequena Igreja, chamada Igreja doméstica. Neste ambiente os filhos têm o direito de poder contar com o pai e a mãe para que os cuidem e acompanhem até a plenitude da vida (DAp 118 e 302-303).
Infelizmente, hoje estão em evidência outras formas de união, novas concepções de família que não respeitam o projeto originário de Deus. São estranhas à cultura cristã e alteram a natureza específica dessa instituição. Homem e mulher foram criados para que um complete o outro e os dois, unidos, sejam geradores da vida. O documento de Aparecida afirma: “pertence à natureza humana que o homem e a mulher busquem um no outro a sua reciprocidade e complementaridade” (DAp 116).Neste mês das vocações queremos também rezar pelas nossas famílias, pelos nossos pais. Mesmo não conhecendo o autor da prece que segue, desejamos rezá-la com os leitores e ouvintes e, quem sabe, repeti-la ainda por muitas vezes em nossa vida. Nunca rezamos demais pelos nossos pais e pelas nossas famílias:
Senhor Deus, Pai e Mãe de Bondade.
Nosso coração de filhos e filhas quer elevar uma prece, para agradecer-te pelos pais que temos.
Cremos e sentimos, Senhor, que tu te mostras e te revelas na paternidade, responsável e feliz, do homem que carrega nos ombros a grande graça de ser pai; e que tu te mostras e te revelas na maternidade, cheia de ternura e calor, da mulher que gera e acolhe a vida.
Sabemos, Senhor, que os pais humanos não são perfeitos, por mais que se esforcem para acertar. É difícil demonstrar sempre afeto, ternura e diálogo, com paciência...
Abençoa, Senhor, nossos pais: ........................................... e ...........................................
Que eles não se cansem em sua missão, na família e na comunidade. Que sejam ricos do dom da paz, da graça e da saúde. E, sobretudo, para que eles continuem revelando tua paternidade e tua maternidade divinas, no jeito de viver como pais humanos. Amém!”.
Deus, por intercessão de Nossa Senhora Conquistadora, abençoe nossos pais e nossas famílias cristãs!

Dom Aloísio A. Dilli - Bispo de Uruguaiana
 

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