Palavras de Dom Raymundo Damasceno dirigidas ao Papa Francisco no almoço com os Cardeais do Brasil, a Presidência da CNBB e os Bispos da Região
RIO DE JANEIRO, 27 de Julho de 2013 (Zenit.org) - Apresentamos a Saudação do Presidente da
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e Arcebispo de Aparecida, Cardeal Dom
Raymundo Damasceno Assis dirigida aos SAnto Pdre Francisco no almoço no Palácio
Arquiepiscopal São Joaquim com os Cardeais do Brasil, a Presidência da CNBB e
os Bispos da Região.
Santo Padre,
Este encontro com os Bispos do Brasil presentes à Jornada Mundial da Juventude foi querido especificamente por Vossa Santidade. Isso, para nós, é motivo de grande alegria e de gratidão. Tratam-sede três gestos aparentemente muito simples, muito humanos: encontrar-se, dialogar e tomar juntos uma refeição. Mas quando o que os motiva é uma escolha pessoal do Santo Padre, eles se transformam, e passam a ter um significado maior: se tornam a expressão do afeto colegial, que nos une, enquanto sucessores dos Apóstolos, entre nós e com o Sucessor de Pedro.
Santo Padre, muito obrigado, por este gesto de fraternidade episcopal e de afeto colegial. Este encontro do Episcopado brasileiro com o primeiro Papa latino-americano nos oferece a ocasião para dizer o quanto nos alegrou Vossa eleição para a Cátedra de Roma. Estamos conscientes de que isto significa, também para nós um acréscimo de responsabilidade. Pois, de um certo modo, os olhos da Igreja, do mundo todo, se voltam para a Igreja na América Latina, se voltam para nós. Essa hora da América Latina leva consigo uma referência fundamental à Conferência de Aparecida e ao documento dela resultante, em cuja redação Vossa Santidade desempenhou um importante papel. Com muita satisfação constatamos que, em ocasiões importantes, Vossa Santidade tem se referido a esse Documento. O compromisso de renovação no discipulado e na missão, que ele propõe de modo tão central, continua sendo uma referência para nós, em nossas Dioceses e em nossa Conferência Episcopal.
Nós aqui viemos para nos unir a Vossa Santidade nesse encontro com a juventude. Esse evento, iniciado pelo Beato Papa João Paulo II, tem por objetivo principal a evangelização dos jovens. Ao se encontrarem com outros jovens, eles se sentem estimulados a aprofundar sua opção por Jesus Cristo, apoiando-se mutuamente, e assim podem caminhar mais decididos como discípulos missionários. Ao se encontrarem com o Sucessor de São Pedro, eles têm uma experiência singularmente marcante da eclesialidade da fé. Sentem-se mais plenamente Igreja e, assim, amparados e confirmados pela comunhão universal dos fieis. E nós, pastores desses jovens, quisemos estar presentes e vivenciar também essa experiência de aprofundamento dos vínculos da comunhão que nos unem.
Não nos esquecemos que foi o Papa Emérito, Bento XVI, quem escolheu o Rio de Janeiro, o Brasil, para sediar esta 28ª Jornada Mundial da Juventude. Neste momento, nos recordamos desse grande Pontífice com profunda gratidão, e temos a certeza de que ele, de certo modo, nos acompanha, pois, como prometeu, continua servindo a Igreja com suas orações, com seu silêncio e com seu sofrimento.
Vossa Santidade, nestes primeiros meses de Pontificado, tem despertado entusiasmo em milhares de pessoas. A sintonia com o nome escolhido, Francisco, é, em grande parte, o motivo da ampla recepção favorável de Vossos gestos e discursos. Saiba, Santo Padre, que o Episcopado do Brasil está convosco, reza por Vossa Santidade. Do mesmo modo, conta com vossas orações. Uma vez mais, muito obrigado pelo convite para este encontro e para esta refeição fraterna.
Santo Padre,
Este encontro com os Bispos do Brasil presentes à Jornada Mundial da Juventude foi querido especificamente por Vossa Santidade. Isso, para nós, é motivo de grande alegria e de gratidão. Tratam-sede três gestos aparentemente muito simples, muito humanos: encontrar-se, dialogar e tomar juntos uma refeição. Mas quando o que os motiva é uma escolha pessoal do Santo Padre, eles se transformam, e passam a ter um significado maior: se tornam a expressão do afeto colegial, que nos une, enquanto sucessores dos Apóstolos, entre nós e com o Sucessor de Pedro.
Santo Padre, muito obrigado, por este gesto de fraternidade episcopal e de afeto colegial. Este encontro do Episcopado brasileiro com o primeiro Papa latino-americano nos oferece a ocasião para dizer o quanto nos alegrou Vossa eleição para a Cátedra de Roma. Estamos conscientes de que isto significa, também para nós um acréscimo de responsabilidade. Pois, de um certo modo, os olhos da Igreja, do mundo todo, se voltam para a Igreja na América Latina, se voltam para nós. Essa hora da América Latina leva consigo uma referência fundamental à Conferência de Aparecida e ao documento dela resultante, em cuja redação Vossa Santidade desempenhou um importante papel. Com muita satisfação constatamos que, em ocasiões importantes, Vossa Santidade tem se referido a esse Documento. O compromisso de renovação no discipulado e na missão, que ele propõe de modo tão central, continua sendo uma referência para nós, em nossas Dioceses e em nossa Conferência Episcopal.
Nós aqui viemos para nos unir a Vossa Santidade nesse encontro com a juventude. Esse evento, iniciado pelo Beato Papa João Paulo II, tem por objetivo principal a evangelização dos jovens. Ao se encontrarem com outros jovens, eles se sentem estimulados a aprofundar sua opção por Jesus Cristo, apoiando-se mutuamente, e assim podem caminhar mais decididos como discípulos missionários. Ao se encontrarem com o Sucessor de São Pedro, eles têm uma experiência singularmente marcante da eclesialidade da fé. Sentem-se mais plenamente Igreja e, assim, amparados e confirmados pela comunhão universal dos fieis. E nós, pastores desses jovens, quisemos estar presentes e vivenciar também essa experiência de aprofundamento dos vínculos da comunhão que nos unem.
Não nos esquecemos que foi o Papa Emérito, Bento XVI, quem escolheu o Rio de Janeiro, o Brasil, para sediar esta 28ª Jornada Mundial da Juventude. Neste momento, nos recordamos desse grande Pontífice com profunda gratidão, e temos a certeza de que ele, de certo modo, nos acompanha, pois, como prometeu, continua servindo a Igreja com suas orações, com seu silêncio e com seu sofrimento.
Vossa Santidade, nestes primeiros meses de Pontificado, tem despertado entusiasmo em milhares de pessoas. A sintonia com o nome escolhido, Francisco, é, em grande parte, o motivo da ampla recepção favorável de Vossos gestos e discursos. Saiba, Santo Padre, que o Episcopado do Brasil está convosco, reza por Vossa Santidade. Do mesmo modo, conta com vossas orações. Uma vez mais, muito obrigado pelo convite para este encontro e para esta refeição fraterna.