A incredulidade de Tomé depara-se com a certeza da ressurreição de Cristo, sendo assim transformada em profundo depósito para nossa fé.
Por Fabiano Farias de Medeiros
HORIZONTE, 03 de Julho de 2014 (Zenit.org) -
Tomé foi um dos doze apóstolos de Jesus.
Também era conhecido como Dídimo e era o terceiro apóstolo em idade, depois de
Pedro. Israelita e carpinteiro, pertencia a uma família de pescadores. Não
existem muitos registros históricos sobre a vida de Tomé, mas isso não diminui
sua importância diante dos fatos acontecidos em sua época.
Tomé vivenciou fatos muito importantes relatados nos quatro Evangelhos da
Sagrada Escritura. No evangelho de São João recebe grande destaque ao tentar
impedir que Jesus voltasse à Judéia em virtude da morte de Lázaro. Diante da
postura e ordem de Jesus, segue-o sem medir consequências.
Tomé na Última Ceia e diante da revelação de Jesus acerca de sua paixão
indagou-o com ousadia no intuito de extrair detalhes sobre o caminho que os
levaria ao Pai. Tomé ainda participou do momento que o tornou célebre ao longo
da História cristã, quando estavam todos reunidos após a ressurreição de Jesus
que aparece aos seus e lhes mostra a mão e o lado. Tomé estava ausente e se
recusa a acreditar sem que tenha visto. Oito dias depois Jesus reaparece aos
discípulos, agora com a presença de Tomé, que ao tocar no Senhor reafirma sua fé
com uma belíssima profissão: “Meu senhor e meu Deus”.
Conforme os relatos do bispo Eusébio de Cesaréia, do século IV, depois da
morte e ressurreição de Jesus, Tomé partiu para evangelizar na Pártia, na Pérsia
e também na Índia conforme registros de São Francisco Xavier no século XVI.
A tradição remonta que foi martirizado com um golpe de lança enquanto rezava
por volta do ano 53 na cidade indiana de Madras. No dia 3 de julho, comemora-se
a trasladação das relíquias de Santo Tomé a Edesa.
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