Na primeira missa de 2014 em Sta Marta, o Papa exorta a colocar à prova qualquer pensamento, para discernir se provêm verdadeiramente de Deus
Por Salvatore Cernuzio
ROMA, 07 de Janeiro de 2014 (Zenit.org) - Passou o ano, passaram as festas, e o Papa
Francisco retorna a Domus Santa Marta para celebrar a missa matutina, que já
ocupa um lugar de destaque em seu pontificado. Na missa de hoje, a primeira de
2014, Bergolgio tira os fiéis do relax das festas e marca um novo compromisso:
estar vigilante. Vigiar o que? De quem? O Papa já havia falado, mas quer
enfatizar: dos falsos profetas e das falsas profecias que nos desviam do caminho
que nos leva a Deus.
“Muitas vezes o nosso coração mais parece uma feira, onde se encontra de tudo, destacou o Papa, mas precisamos experimentar para ver o que é e o que não é do Senhor, para permanecer Nele”.
O primeiro passo para este critério é a vigilância do coração, segundo o conselho do Apóstolo João, contido na Primeira Leitura de hoje, que exorta a “permanecermos no Senhor”. O Apóstolo explica a atitude de quem deseja permanecer no Senhor: “conhecer bem o que se passa em seu coração”. “Nosso coração tem sempre desejos, vontades e pensamentos”, continuou o Papa, que, tantas vezes, damos muita atenção, e esquecemos de colocar um filtro, ou, de questionar: “Isto vem de Deus ou me afasta de Deus?”.
Por isso é “necessária vigilância”, destacou Francisco explicando que o “cristão é um homem ou uma mulher que sabe vigiar o seu coração” para saber se “isto é do Senhor e isto não é”, e assim, “permanecermos no Senhor.”
Não é uma tarefa tão complicada como parece. Basta um critério: “Aquele que não reconhece Jesus não é de Deus: é o anticristo”. Explicando este conceito, o Papa disse que é preciso “reconhecer que Jesus, por ser Deus, se rebaixou e se humilhou até a morte de cruz.”
“O rebaixamento, a humildade, a humilhação, o serviço aos outros é o caminho de Jesus”. Mas se te leva para a “estrada da suficiência, da vaidade, do orgulho e do pensamento abstrato não é de Jesus”.
Francisco sugere pensar “nas tentações de Jesus no deserto: as três propostas que faz o demônio a Jesus são propostas que queriam afastá-lo daquele caminho”, mas Jesus responde com firmeza: “Não, este não é o meu caminho!”
“Muitas vezes, o nosso coração é um caminho, onde passa de tudo”, mas devemos questionar, disse o Papa: “Escolho sempre coisas que provêm de Deus? Conheço o que vem de Deus, os verdadeiros critérios para discernir meus desejos?”
“Pensemos nisso, afirmou Francisco, e não nos esqueçamos que o critério é a Encarnação do Verbo. O Verbo veio em carne: ele é Jesus Cristo, que se fez homem, se rebaixou e se humilhou por amor, para servir todos nós. Que o Apóstolo João, concluiu o Pontífice, nos conceda a graça de saber o que se passa em nosso coração e a sabedoria para discernir o que vem de Deus e o que não”.
(Trad.:MEM)
“Muitas vezes o nosso coração mais parece uma feira, onde se encontra de tudo, destacou o Papa, mas precisamos experimentar para ver o que é e o que não é do Senhor, para permanecer Nele”.
O primeiro passo para este critério é a vigilância do coração, segundo o conselho do Apóstolo João, contido na Primeira Leitura de hoje, que exorta a “permanecermos no Senhor”. O Apóstolo explica a atitude de quem deseja permanecer no Senhor: “conhecer bem o que se passa em seu coração”. “Nosso coração tem sempre desejos, vontades e pensamentos”, continuou o Papa, que, tantas vezes, damos muita atenção, e esquecemos de colocar um filtro, ou, de questionar: “Isto vem de Deus ou me afasta de Deus?”.
Por isso é “necessária vigilância”, destacou Francisco explicando que o “cristão é um homem ou uma mulher que sabe vigiar o seu coração” para saber se “isto é do Senhor e isto não é”, e assim, “permanecermos no Senhor.”
Não é uma tarefa tão complicada como parece. Basta um critério: “Aquele que não reconhece Jesus não é de Deus: é o anticristo”. Explicando este conceito, o Papa disse que é preciso “reconhecer que Jesus, por ser Deus, se rebaixou e se humilhou até a morte de cruz.”
“O rebaixamento, a humildade, a humilhação, o serviço aos outros é o caminho de Jesus”. Mas se te leva para a “estrada da suficiência, da vaidade, do orgulho e do pensamento abstrato não é de Jesus”.
Francisco sugere pensar “nas tentações de Jesus no deserto: as três propostas que faz o demônio a Jesus são propostas que queriam afastá-lo daquele caminho”, mas Jesus responde com firmeza: “Não, este não é o meu caminho!”
“Muitas vezes, o nosso coração é um caminho, onde passa de tudo”, mas devemos questionar, disse o Papa: “Escolho sempre coisas que provêm de Deus? Conheço o que vem de Deus, os verdadeiros critérios para discernir meus desejos?”
“Pensemos nisso, afirmou Francisco, e não nos esqueçamos que o critério é a Encarnação do Verbo. O Verbo veio em carne: ele é Jesus Cristo, que se fez homem, se rebaixou e se humilhou por amor, para servir todos nós. Que o Apóstolo João, concluiu o Pontífice, nos conceda a graça de saber o que se passa em nosso coração e a sabedoria para discernir o que vem de Deus e o que não”.
(Trad.:MEM)
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