O mês de outubro, para nós católicos, é considerado especialmente como o Mês das Missões, mesmo que sempre seja tempo de missão na Igreja e no mundo, desde que Jesus enviou os Apóstolos em missão evangelizadora. Já afirmava Paulo VI (1974), ao falar sobre a evangelização no mundo contemporâneo, logo após o Concílio Ecumênico Vaticano II: “Evangelizar constitui, de fato, a graça e a vocação própria da Igreja, a sua mais profunda identidade. Ela existe para evangelizar” (EN 14). São Paulo escreve aos Coríntios: “Anunciar o evangelho não é para mim motivo de glória. É antes uma necessidade que se me impõe. Ai de mim, se eu não anunciar o evangelho” (1Cor 9, 16). O Documento de Aparecida (2007) também não cansa de repetir que somos todos missionários, que estamos em missão permanente, que ninguém pode ser autêntico discípulo sem ser missionário. Na documentação de nossa diocese há muito se acentua que desejamos ser uma “Igreja toda missionária”. O Papa Francisco nos convida constantemente para atitudes missionárias, desejando uma Igreja “em saída”, que vai ao encontro, que é solidária e próxima das pessoas. Afirma ainda o Santo Padre: “A Igreja deve ser o lugar da misericórdia gratuita, onde todos possam sentir-se acolhidos, amados, perdoados e animados” (EG 114). Segundo o Pontífice, para essa obra evangelizadora todos os cristãos são chamados: “Cada batizado, independentemente da própria função na Igreja e do grau de instrução da sua fé, é sujeito ativo de evangelização... Ele é missionário à medida que se encontrou com o amor de Deus em Cristo Jesus” (EG 120). Participar da missão evangelizadora, segundo o Papa Francisco: “Significa ter a disposição permanente de levar aos outros o amor de Jesus; isto sucede espontaneamente em qualquer lugar: na rua, na praça, no trabalho, num caminho” (EG 127).
No mês missionário, no Brasil (outubro), as Pontifícias Obras Missionárias (POM), com sede em Brasília (DF), têm a responsabilidade de organizar, todos os anos, a Campanha Missionária, junto com outros organismos eclesiais. Em 2014, o tema é: “Missão para Libertar” e o lema escolhido inspirou-se no texto evangélico de Lucas 4, 18: “Enviou-me para anunciar a libertação” (Lc 4,18). A reflexão retoma a Campanha da Fraternidade deste ano, que alertou sobre a realidade do tráfico humano. As vítimas desse crime representam a escravidão moderna. Afirma o padre Camilo Pauletti: “A temática surge hoje como um grande desafio para a Missão”. Quando Jesus, na sinagoga de Nazaré, inaugura seu ministério, recordando o profeta Isaías, afirma: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu e enviou-me para anunciar a boa-nova aos pobres...” e prossegue, mais adiante: “para pôr em liberdade os cativos“ (Lc 4, 18). A Missão do Messias vem do Deus da vida e por isso traz libertação para quem sofre algum tipo de escravidão. Hoje, Jesus nos desafia a assumir essa mesma Missão. A Campanha Missionária 2014 quer chamar a atenção para a escravidão do tráfico humano em suas diversas expressões: a exploração do trabalho; exploração sexual; a extração de órgãos; e tráfico de crianças e adolescentes para adoção. Olhando para essa realidade, à luz da Palavra de Deus, a missão de defender e promover a vida continua urgente e sem fronteiras. Sejamos todos missionários, em qualquer ambiente, sobretudo, pelo testemunho de vida cristã, que fala mais alto que qualquer discurso teórico.
No mês missionário, no Brasil (outubro), as Pontifícias Obras Missionárias (POM), com sede em Brasília (DF), têm a responsabilidade de organizar, todos os anos, a Campanha Missionária, junto com outros organismos eclesiais. Em 2014, o tema é: “Missão para Libertar” e o lema escolhido inspirou-se no texto evangélico de Lucas 4, 18: “Enviou-me para anunciar a libertação” (Lc 4,18). A reflexão retoma a Campanha da Fraternidade deste ano, que alertou sobre a realidade do tráfico humano. As vítimas desse crime representam a escravidão moderna. Afirma o padre Camilo Pauletti: “A temática surge hoje como um grande desafio para a Missão”. Quando Jesus, na sinagoga de Nazaré, inaugura seu ministério, recordando o profeta Isaías, afirma: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu e enviou-me para anunciar a boa-nova aos pobres...” e prossegue, mais adiante: “para pôr em liberdade os cativos“ (Lc 4, 18). A Missão do Messias vem do Deus da vida e por isso traz libertação para quem sofre algum tipo de escravidão. Hoje, Jesus nos desafia a assumir essa mesma Missão. A Campanha Missionária 2014 quer chamar a atenção para a escravidão do tráfico humano em suas diversas expressões: a exploração do trabalho; exploração sexual; a extração de órgãos; e tráfico de crianças e adolescentes para adoção. Olhando para essa realidade, à luz da Palavra de Deus, a missão de defender e promover a vida continua urgente e sem fronteiras. Sejamos todos missionários, em qualquer ambiente, sobretudo, pelo testemunho de vida cristã, que fala mais alto que qualquer discurso teórico.
Dom Aloísio A. Dilli – Bispo de Uruguaiana
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