terça-feira, 20 de agosto de 2013

UMA CATEQUESE COMUNICATIVA



A  catequese é uma forma de promover a comunicação entre Deus e a humanidade, e entre as pessoas. 
      A comunicação de Deus para conosco, vem através da vida, é uma mensagem de salvação, quer trazer a realização pessoal, a felicidade para cada um de nós. 
      Jesus nos deixou como exemplo a vida em comunidade, de forma que a catequese além de formar bons cristãos, quer inseri-los na comunidade eclesial, para estabelecer uma relação mais forte com o Senhor.
       A catequese para ser comunicativa, deve ser:
Integral: o catequizando é uma pessoa que procura realizar-se com tal em todas as dimensões.
Vivencial: vem da realidade de cada um.
Participativa: fazer o catequizando assumir a sua responsabilidade na sua caminhada de fé.
Criativa: que o catequizando possa se expressar de forma pessoal, ter experiência pessoal de Deus.
      O catequista precisa comunicar a mensagem com eficácia, ter conhecimento ou experiências não é suficiente, pois palavras precisam ser bem colocadas, não podem ficar soltas. Assim o catequista que fala com ar de superioridade, por mais que fale de amor, não partilha, não transmite a mensagem. Portanto o catequista precisa antes de tudo procurar ser comunicador, atingir a atenção e o interesse do grupo, senão ficará com palavras soltas.
     Numa catequese que não há diálogo, onde só catequista fala, assim como um professor, a comunicação fica prejudicada. Será comunicação perfeita quando o diálogo fica estabelecido, ai então as mensagens serão absorvidas pelo grupo, e acontece a transformação através da troca de informações.
    A comunicação é um processo, assim há etapas, que devem ser superadas:
1- uma troca constante de informação, entre catequista e catequizando.
2- provocar uma transformação das pessoas envolvidas.
3- exige responsabilidade

4- é um encontro de opiniões.
    Por isso é fundamental que o(a) catequista seja uma pessoa bem atualizada e informada sobre a realidade do mundo, da vida e da comunidade, preparada e com conhecimento dos conteúdos de catequese propostos pela paróquia. 
    Só assim estará de fato catequizando.
                           Maria Ronety Canibal

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