quinta-feira, 14 de agosto de 2014

São Maximiliano Kolbe

São Maximiliano reproduziu em sua vida as palavras e atitudes de Jesus que nos ensinou a dar a vida por seus irmãos.

Horizonte,  (Zenit.orgFabiano Farias de Medeiros 

"As armas da santa Igreja são a paciência, o amor e a oração”, dizia Maximiliano Maria Kolbe, nascido em 08 de janeiro de 1894 em Zdunska Wola na Polônia. Filho do casal de tecelões Júlio Kolbe e Maria Dabrowska, Maximiliano juntamente com outros dois irmãos dedicaram a vida a Deus. Outros dois filhos do casal faleceram ainda crianças. Foi batizado com o nome de Raimundo e desde cedo educado em uma sólida formação católica e religiosa. Em 29 de julho de 1902 fez sua primeira comunhão e em 1907 com a abertura de um convento da Ordem dos Frades Menores Conventuais, resolveu ingressar na vida religiosa. Em 1908 iniciou seus estudos e em 1910 ingressou no noviciado escolhendo o nome de Maximiliano.





























Em 1914 proferiu seus votos adotando também o nome de Maria. Fundou em 1917 a associação Milícia de Maria Imaculada com a missão de converter os pecadores e inimigos da Igreja e a santificação de seus membros. Assim dizia Maximiliano: “O fruto do nosso apostolado depende da oração.” Em 28 de abril de 1918 ordenou-se sacerdote. Em 1922 criou uma tipografia católica na qual editava uma revista destinada às crianças e aos sacerdotes e um diário. Difundia com destemor a Palavra de Deus falada e escrita. Aliado à isso iniciou a construção da Cidade de Maria somente com doações.
Viajou para o Japão no intuito de difundir a evangelização. Retornou para a Polônia em virtude da formação dos novos religiosos. Neste período eclodiu a Segunda Guerra Mundial e em 1939 a Polônia foi invadida. Em 1941 a Gestapo invadiu a Cidade de Maria e prendeu Maximiliano e outros irmãos levando-os ao campo de concentração de Auschwitz. Devido a fuga de um dos prisioneiros, como castigo foram escolhidos outros dez para morrerem no “bunker”. Um deles era pai de família e Maximiliano se ofereceu para ir em seu lugar.  Após três semanas encerrados ali, restavam somente quatro homens vivos, entre eles Maximiliano que foram mortos via injeção letal.
Sua morte aconteceu no dia 14 de agosto de 1941. Foi beatificado em 1971 e canonizado pelo papa João Paulo II em 1982. O Papa o chamou de  "padroeiro do nosso difícil século XX" fazendo referência também ao seu amor à Nossa Senhora: "a inspiração de toda a sua vida foi a Imaculada, a quem confiava seu amor a Cristo e seu desejo de martírio".

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