Um olhar mudou a vida do ator Pietro Sarubbi, que interpretou o papel de bandido no filme 'A Paixão de Cristo' de Mel Gibson
Por Redacao
ROMA, 17 de Abril de 2014 (Zenit.org) - Sendo somente um adolescente, Pietro
Sarubbi fugiu de casa e se juntou a uma companhia de circo. Em seguida,
continuou a viajar pelo mundo, acreditando que em algum lugar poderia preencher
o vazio espiritual que o afligia. Entre viagens e viagens continuava sua
carreira de ator que tinha começado aos 18 anos trabalhando em peças de teatro,
comerciais e cinema italiano independente. Especializou-se no gênero da comédia,
mas sempre sentia uma leve sensação de fracasso, porque o seu desejo era o de
dirigir.
Em 2001, Hollywood parecia sorrir para ele com um papel coadjuvante no filme "Capitão Corelli", mas o vazio existencial nunca o abandonou. Meses depois o telefone tocou com uma oferta para colaborar com Mel Gibson. Pensou que seria em um filme de ação, mas foi surpreendido ao saber que o filme narraria a paixão, morte e ressurreição de Jesus. Nunca imaginou que poderia atuar em uma representação da paixão de Cristo, porque naquele momento estava muito longe da Igreja. Queria encarnar o apóstolo Pedro. Não por algo espiritual, mas porque pagavam melhor por dia de trabalho. Portanto, não escondeu sua decepção quando o diretor disse que o procurava para interpretar a Barrabás.
Poucos dias antes de filmar a cena, teve uma conversa com Mel Gibson, que quis dar-lhe mais detalhes sobre o personagem. Para o cineasta, Barrabás não era simplesmente um bandido que pertencia ao grupo dos Zelotes . Foi preso por muitos anos, foi torturado e levado ao limite. Em seguida, Gibson disse um detalhe que tocou profundamente Sarubbi: Barrabás começou a se converter em um animal sem palavras, que se expressava com o olhar. Por isso escolheu o ator italiano.
Depois de investigar, achou que ele parecia encarnar bem esse animal selvagem e, ao mesmo tempo, refugiar no fundo do seu coração o olhar de um homem bom.
Uma vez no set, Sarubbi ficou absorto contemplando por uns momentos o seu colega Jim Caviezel, que interpretava Jesus. Faltavam poucos minutos para gravar a cena onde o povo perdoava Barrabás e condenava o Messias. Surpreendentemente, o ator e Barrabás se transformaram numa só pessoa. A cena avançou e ele já não atuava, vivia, vibrava com os acontecimentos. “Nõ, a esse não! Barrabás!’ Os gritos da multidão tinham alcançado o seu objetivo. Estava livre!
Inflado pela sua boa fortuna, olhava ironicamente para as autoridades e, em seguida, para a multidão. E, finalmente, descendo as escadas, seu olhar se encontrou com o de Jesus. "Foi um grande impacto. Senti como se tivesse uma corrente elétrica entre nós. Eu via o próprio Jesus", diz Pietro Sarubbi. A partir daquele momento, diz ele, tudo em sua vida mudou. Aquela paz que eu tinha procurado por anos, finalmente tinha invadido sua alma.
"Ao olhar nos meus olhos, seus olhos não tinham ódio ou ressentimento, apenas misericórdia e amor". O ator italiano relata assim a sua fulminante conversão no livro "Da Barabba a Gesù - Convertito da uno sguardo" (De Barrabás a Jesus, convertido por um olhar).. No texto, Sarubbi também explica como o dom da fé abarca agora todas as facetas da sua vida. E o livro conclui com sua exegese pessoal da história bíblica, onde o ator mostra a razão da sua gratidão com aquele personagem, Barrabás, que ele tinha se resistido a encarnar: "Ele é o homem que Jesus salvou da cruz. É ele que representa toda a humanidade".
Em 2001, Hollywood parecia sorrir para ele com um papel coadjuvante no filme "Capitão Corelli", mas o vazio existencial nunca o abandonou. Meses depois o telefone tocou com uma oferta para colaborar com Mel Gibson. Pensou que seria em um filme de ação, mas foi surpreendido ao saber que o filme narraria a paixão, morte e ressurreição de Jesus. Nunca imaginou que poderia atuar em uma representação da paixão de Cristo, porque naquele momento estava muito longe da Igreja. Queria encarnar o apóstolo Pedro. Não por algo espiritual, mas porque pagavam melhor por dia de trabalho. Portanto, não escondeu sua decepção quando o diretor disse que o procurava para interpretar a Barrabás.
Poucos dias antes de filmar a cena, teve uma conversa com Mel Gibson, que quis dar-lhe mais detalhes sobre o personagem. Para o cineasta, Barrabás não era simplesmente um bandido que pertencia ao grupo dos Zelotes . Foi preso por muitos anos, foi torturado e levado ao limite. Em seguida, Gibson disse um detalhe que tocou profundamente Sarubbi: Barrabás começou a se converter em um animal sem palavras, que se expressava com o olhar. Por isso escolheu o ator italiano.
Depois de investigar, achou que ele parecia encarnar bem esse animal selvagem e, ao mesmo tempo, refugiar no fundo do seu coração o olhar de um homem bom.
Uma vez no set, Sarubbi ficou absorto contemplando por uns momentos o seu colega Jim Caviezel, que interpretava Jesus. Faltavam poucos minutos para gravar a cena onde o povo perdoava Barrabás e condenava o Messias. Surpreendentemente, o ator e Barrabás se transformaram numa só pessoa. A cena avançou e ele já não atuava, vivia, vibrava com os acontecimentos. “Nõ, a esse não! Barrabás!’ Os gritos da multidão tinham alcançado o seu objetivo. Estava livre!
Inflado pela sua boa fortuna, olhava ironicamente para as autoridades e, em seguida, para a multidão. E, finalmente, descendo as escadas, seu olhar se encontrou com o de Jesus. "Foi um grande impacto. Senti como se tivesse uma corrente elétrica entre nós. Eu via o próprio Jesus", diz Pietro Sarubbi. A partir daquele momento, diz ele, tudo em sua vida mudou. Aquela paz que eu tinha procurado por anos, finalmente tinha invadido sua alma.
"Ao olhar nos meus olhos, seus olhos não tinham ódio ou ressentimento, apenas misericórdia e amor". O ator italiano relata assim a sua fulminante conversão no livro "Da Barabba a Gesù - Convertito da uno sguardo" (De Barrabás a Jesus, convertido por um olhar).. No texto, Sarubbi também explica como o dom da fé abarca agora todas as facetas da sua vida. E o livro conclui com sua exegese pessoal da história bíblica, onde o ator mostra a razão da sua gratidão com aquele personagem, Barrabás, que ele tinha se resistido a encarnar: "Ele é o homem que Jesus salvou da cruz. É ele que representa toda a humanidade".
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