1º de novembro: solenidade de todos os santos
Por Luis Javier Moxo Soto
ROMA, 29 de Outubro de 2013 (Zenit.org) - O título desta catequese vem do evangelho
da próxima sexta-feira, 1º de novembro, solenidade de todos os santos. As
leituras do 30º domingo do tempo comum, com que abrimos a semana, fazem menção à
justiça.
Deus não é apenas justo: é a própria justiça, porque dá a todo ser o que a sua natureza exige, como explica São Tomás de Aquino. Sendo não somente justo, mas também misericordioso, a sua misericórdia se manifesta no gesto de dar a cada ser mais do que a sua natureza exige e recompensar os justos acima dos seus méritos, além de castigar os maus com pena inferior à que merecem.
O número 1807 do Catecismo da Igreja Católica nos diz que a justiça é a virtude moral que consiste na constante e firme vontade de dar a Deus e ao próximo o que lhes é devido. Vemos todos os dias que a nossa justiça dista muito de se parecer com a de Deus, que não desdenha a súplica do órfão nem a da viúva que se desafoga em seu lamento (Ecl 35, 14-15). Sabemos de Deus, por boca do rei Davi, que, embora o justo sofra muitos males, ele é livrado de todos pelo Senhor; o Senhor cuida de todos os seus ossos e nem sequer um único se romperá. A maldade dá morte ao malvado e os que odeiam o justo serão castigados (cf. Sal 33, 20-22).
O evangelho de domingo passado nos falava de um juiz injusto que nem temia a Deus nem se importava com os homens (Lc 18, 2). Nosso Senhor apresenta a parábola do fariseu e do publicano a alguns que confiavam em si mesmos por se considerarem justos e desprezavam os outros (Lc 18, 9-14). Em nossa experiência diária, tender a nos justificar com mentiras e desculpas falsas é próprio da mentalidade comum. Reconhecer em nós a responsabilidade, por ação ou por omissão, é a última coisa em que costuma pensar a média dos mortais. O uso da força e a realização da justiça com as próprias mãos, bem como o uso de instrumentos de morte, é próprio desta cultura que não procura a paz, mas a primazia do poder e da razão nos conflitos familiares ou internacionais.
Podemos nos perguntar: o que estou fazendo, eu, na minha vida, pelo triunfo da verdade que leva à justiça e da qual pode surgir a paz? O caminho que leva à verdadeira paz é o de sermos educados e educar os nossos jovens na exigência de justiça e de bondade, que está inscrita no coração de todos nós. Trata-se de uma estima verdadeira pelo homem, numa justiça real, amadurecendo a nossa vocação cristã. Se renunciarmos a essa tarefa urgente, ficaremos presos, como os outros, no ódio pelo inimigo, na violência que gera mais violência.
Somos chamados a exercer a caridade de verdade, amando os inimigos e rogando pelos que nos perseguem, aguardando com amor a manifestação do Senhor, para que ele, juiz justo, nos dê a coroa da justiça (2 Tim 4,8). Por isso é importante saber que é claro que no âmbito da lei ninguém é justificado, pois o justo só viverá pela fé (Gal 3, 11). Saibamos que seremos julgados tal como julgarmos e que a medida que usarmos será usada para nos medir (Cf. Mt 7, 2). Por isso, quem se acha seguro deve cuidar-se para não cair (I Cor 10, 12).
Jesus Cristo é a verdadeira resposta e a imagem ideal da exigência humana de justiça. É o Justo, a vítima de propiciação pelos nossos pecados; não só pelos nossos, mas pelos do mundo inteiro (1 Jo 2,1-2). O mesmo que afirmou “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão saciados” (Mt 5, 6) também disse “Não vim chamar os justos, mas os pecadores, para que se convertam” (Lc 5, 32).
Deus não é apenas justo: é a própria justiça, porque dá a todo ser o que a sua natureza exige, como explica São Tomás de Aquino. Sendo não somente justo, mas também misericordioso, a sua misericórdia se manifesta no gesto de dar a cada ser mais do que a sua natureza exige e recompensar os justos acima dos seus méritos, além de castigar os maus com pena inferior à que merecem.
O número 1807 do Catecismo da Igreja Católica nos diz que a justiça é a virtude moral que consiste na constante e firme vontade de dar a Deus e ao próximo o que lhes é devido. Vemos todos os dias que a nossa justiça dista muito de se parecer com a de Deus, que não desdenha a súplica do órfão nem a da viúva que se desafoga em seu lamento (Ecl 35, 14-15). Sabemos de Deus, por boca do rei Davi, que, embora o justo sofra muitos males, ele é livrado de todos pelo Senhor; o Senhor cuida de todos os seus ossos e nem sequer um único se romperá. A maldade dá morte ao malvado e os que odeiam o justo serão castigados (cf. Sal 33, 20-22).
O evangelho de domingo passado nos falava de um juiz injusto que nem temia a Deus nem se importava com os homens (Lc 18, 2). Nosso Senhor apresenta a parábola do fariseu e do publicano a alguns que confiavam em si mesmos por se considerarem justos e desprezavam os outros (Lc 18, 9-14). Em nossa experiência diária, tender a nos justificar com mentiras e desculpas falsas é próprio da mentalidade comum. Reconhecer em nós a responsabilidade, por ação ou por omissão, é a última coisa em que costuma pensar a média dos mortais. O uso da força e a realização da justiça com as próprias mãos, bem como o uso de instrumentos de morte, é próprio desta cultura que não procura a paz, mas a primazia do poder e da razão nos conflitos familiares ou internacionais.
Podemos nos perguntar: o que estou fazendo, eu, na minha vida, pelo triunfo da verdade que leva à justiça e da qual pode surgir a paz? O caminho que leva à verdadeira paz é o de sermos educados e educar os nossos jovens na exigência de justiça e de bondade, que está inscrita no coração de todos nós. Trata-se de uma estima verdadeira pelo homem, numa justiça real, amadurecendo a nossa vocação cristã. Se renunciarmos a essa tarefa urgente, ficaremos presos, como os outros, no ódio pelo inimigo, na violência que gera mais violência.
Somos chamados a exercer a caridade de verdade, amando os inimigos e rogando pelos que nos perseguem, aguardando com amor a manifestação do Senhor, para que ele, juiz justo, nos dê a coroa da justiça (2 Tim 4,8). Por isso é importante saber que é claro que no âmbito da lei ninguém é justificado, pois o justo só viverá pela fé (Gal 3, 11). Saibamos que seremos julgados tal como julgarmos e que a medida que usarmos será usada para nos medir (Cf. Mt 7, 2). Por isso, quem se acha seguro deve cuidar-se para não cair (I Cor 10, 12).
Jesus Cristo é a verdadeira resposta e a imagem ideal da exigência humana de justiça. É o Justo, a vítima de propiciação pelos nossos pecados; não só pelos nossos, mas pelos do mundo inteiro (1 Jo 2,1-2). O mesmo que afirmou “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão saciados” (Mt 5, 6) também disse “Não vim chamar os justos, mas os pecadores, para que se convertam” (Lc 5, 32).
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