Que a JMJ seja a verdadeira revolução capaz de acordar o gigante que trazemos no nosso coração Por Thácio Lincon Soares de Siqueira
BRASíLIA, 17 de Junho de 2013 (Zenit.org) - Ondas de revolução passam pelo Brasil. O que está acontecendo? Que revolução é essa?
Nas redes sociais fotos e mais fotos de rostos machucados, agressivos, jornalistas sendo vaiados, manifestantes em confronto com a força pública, ou ao contrário...; juntamente com vídeos de indignação e violência, gás lacrimogêneo, “vinagre”...
E vem aí “a grande revolução”, como um carro alegórico entrando na pista.
“Que grande revolução é essa que se aproxima?”, os mais espertos se perguntam.
“E o gigante está acordando”, e o “povo, por fim, está se dando conta”, e “acabou a farça”, são os slogans compartilhados e “curtidos” por milhares de brasileiros nessa segunda-feira em todas as redes sociais.
Para um católico, não deixa de ser uma oportunidade para refletir no termo “revolução” e perguntar-se: onde está e qual é a verdadeira revolução?
“Eis aqui a verdadeira revolução trazida por Cristo, a do amor!”, disse o Papa emérito Bento XVI no dia 15 de setembro de 2012.
Estamos há quase um mês de uma grande manifestação que pode mudar a cara do Brasil e do mundo: a Jornada Mundial da Juventude. Como assim?
“Não pode haver verdadeira paz sem verdadeira justiça”, dizia Paulo VI no dia 1 de Janeiro de 1972 e ressaltava porém: “Difícil equação aquela da justiça e da paz: requer sabedoria, prudência, paciência, gradualidade, não violência, não revolução (que são outras injustiças), mas deverá ser perseguida com tenacidade, com sacrifício, alto e sincero amor pela humanidade”.
E, na grande vigília da Jornada Mundial da Juventude de Colônia, disse aos jovens Bento XVI: “Os santos, já o dissemos, são os verdadeiros reformadores. E agora gostaria de expressá-lo de forma mais radical. Somente dos santos, somente de Deus vem a verdadeira revolução, a mudança decisiva do mundo” porque “a revolução consiste unicamente no voltar-se sem reservas para Deus que é a medida do que é justo e ao mesmo tempo é amor eterno”.[1]
Portanto, parece ser que os rostos jovens da nossa nação não precisam se esconder detrás de máscaras para protestar e sair às ruas. Fazê-lo de forma pacífica, buscando objetivos claros, é um bem para a nação, diante das inegáveis injustiças que essa sofre. Depredar, destruir, violência, é causar uma injustiça maior.
Que os milhões de jovens reunidos em vigília de oração com o Papa em Guaratiba na JMJ Rio 2013 sejam uma grande luz, capaz de iluminar cada canto na nossa nação e do mundo.
Ali sim, ali o gigante acordará! O grande gigante que cada batizado em estado de graça traz dentro da sua alma: a Santíssima Trindade! E aí a verdadeira revolução começa.
[1] Papa Bento, JMJ Colônia, 20 de Agosto de 2005
Nas redes sociais fotos e mais fotos de rostos machucados, agressivos, jornalistas sendo vaiados, manifestantes em confronto com a força pública, ou ao contrário...; juntamente com vídeos de indignação e violência, gás lacrimogêneo, “vinagre”...
E vem aí “a grande revolução”, como um carro alegórico entrando na pista.
“Que grande revolução é essa que se aproxima?”, os mais espertos se perguntam.
“E o gigante está acordando”, e o “povo, por fim, está se dando conta”, e “acabou a farça”, são os slogans compartilhados e “curtidos” por milhares de brasileiros nessa segunda-feira em todas as redes sociais.
Para um católico, não deixa de ser uma oportunidade para refletir no termo “revolução” e perguntar-se: onde está e qual é a verdadeira revolução?
“Eis aqui a verdadeira revolução trazida por Cristo, a do amor!”, disse o Papa emérito Bento XVI no dia 15 de setembro de 2012.
Estamos há quase um mês de uma grande manifestação que pode mudar a cara do Brasil e do mundo: a Jornada Mundial da Juventude. Como assim?
“Não pode haver verdadeira paz sem verdadeira justiça”, dizia Paulo VI no dia 1 de Janeiro de 1972 e ressaltava porém: “Difícil equação aquela da justiça e da paz: requer sabedoria, prudência, paciência, gradualidade, não violência, não revolução (que são outras injustiças), mas deverá ser perseguida com tenacidade, com sacrifício, alto e sincero amor pela humanidade”.
E, na grande vigília da Jornada Mundial da Juventude de Colônia, disse aos jovens Bento XVI: “Os santos, já o dissemos, são os verdadeiros reformadores. E agora gostaria de expressá-lo de forma mais radical. Somente dos santos, somente de Deus vem a verdadeira revolução, a mudança decisiva do mundo” porque “a revolução consiste unicamente no voltar-se sem reservas para Deus que é a medida do que é justo e ao mesmo tempo é amor eterno”.[1]
Portanto, parece ser que os rostos jovens da nossa nação não precisam se esconder detrás de máscaras para protestar e sair às ruas. Fazê-lo de forma pacífica, buscando objetivos claros, é um bem para a nação, diante das inegáveis injustiças que essa sofre. Depredar, destruir, violência, é causar uma injustiça maior.
Que os milhões de jovens reunidos em vigília de oração com o Papa em Guaratiba na JMJ Rio 2013 sejam uma grande luz, capaz de iluminar cada canto na nossa nação e do mundo.
Ali sim, ali o gigante acordará! O grande gigante que cada batizado em estado de graça traz dentro da sua alma: a Santíssima Trindade! E aí a verdadeira revolução começa.
[1] Papa Bento, JMJ Colônia, 20 de Agosto de 2005
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