domingo, 21 de julho de 2013

REALEZA DE MARIA



À Santíssima Virgem foi dado o título de "Rainha" pelo papa Pio XII durante o Primeiro Ano Mariano que foi de 8 de Dezembro de 1953 a 8 de Dezembro de 1954. No Calendário Litúrgico há um Memorial da Realeza de Maria em 22 de Agosto.

Maria é invocada como:

* Rainha dos Anjos.
* Rainha dos Patriarcas.
* Rainha dos Profetas.
* Rainha dos Apóstolos.
* Rainha dos Mártires.
* Rainha dos confessores .
* Rainha das Virgens.
* Rainha de todos os santos.
* Rainha concebida sem pecado original.
* Rainha elevada ao céu em corpo e alma.
* Rainha do Santíssimo Rosário.
* Rainha da Família.
* Rainha da Paz.

Inicialmente a Ladainha era composta por  43 invocações de súplica ou de louvor, e ao texto do século XVI foram sendo acrescentadas, ao longo dos tempos, algumas outras.

Já no século XIX, quando por todo o mundo cristão cresciam os pedidos da definição do dogma da Imaculada Conceição, o Papa Gregório XVI (1831-1846), mandou incluir na Ladainha a súplica Rainha concebida sem pecado original.  Pois o Papa Leão XIII mandou incluir na Ladainha Lauretana duas invocações novas : Mãe do Bom Conselho e Rainha do Santíssimo Rosário.

No nosso século, o Papa Bento XV (1914-1922), em plena Primeira Grande Guerra Mundial (1914-1918), introduziu em 1917 a súplica Rainha da Paz. Mais tarde, Pio XII (1939-1958), que definira em 1950 o dogma da Assunção de Nossa Senhora, acrescentou a invocação Rainha elevada ao Céu em corpo e alma. Mais recentemente João Paulo II acrescentou a invocação Rainha da Família para ser colocada entra as invocações Rainha do Santíssimo Rosário e Rainha da Paz, cuja intenção era Para que em cada casa brilhe a luz do exemplo de Maria, e cada família goze da sua maternal proteção.

COROAÇÃO (de Nossa Senhora no céu).

É a contemplação do 5° Mistério glorioso do Terço e o 15° do Rosário.
Na arte e na literatura Nossa Senhora é representada na sua coroação ao chegar ao céu depois da Assunção.

A memória de Nossa Senhora Rainha foi instituída por Pio XII (1939-1958), na sua encíclica Ad Coli Reginam para ser celebrada em 31 de Outubro :

Portanto, tendo-nos convencido, depois de maduras e ponderadas reflexões, de que resultará grande proveito para a Igreja se esta verdade solidamente demonstrada resplandecer com maior evidência diante de todos, qual lucerna mais luminosa sobre o seu candelabro, com a nossa autoridade Apostólica decretamos e instituímos a festa de Maria Rainha, que se celebrará todos os anos no mundo inteiro a 31 de Outubro.

Em virtude da reforma pós-conciliar, foi porém transferida como memória para o dia oitavo da festa da Assunção, ou seja, 22 de Agosto.

E a carta Encíclica de Pio XII, termina assim:
Desejamos ardentemente que a Rainha e Mãe do povo cristão acolha estes nossos votos e alegre com a sua paz as terras batidas pelo ódio, e depois deste desterro a todos nos mostre Jesus, que será a nossa paz e a nossa glória eternamente - a vós, veneráveis irmãos, e aos vossos fiéis, como penhor de auxílio de Deus omnipotente e em testemunho do Nosso amor - de todo o coração concedemos a Bênção Apostólica. Dado em Roma, junto de S. Pedro, na festa da Maternidade da Bem-aventurada Virgem Maria, a 11 de Outubro de 1954, décimo sexto ano do Nosso Pontificado.

A Assunção e a Coroação de Maria são familiares para os católicos porque são mistérios do Rosário que eles rezam e meditam freqüentemente.  Estes mistérios entraram no Rosário por tradições católicas que têm a sua origem mais no pensar dos teólogos do que nos textos bíblicos.

A Coroação de Nossa Senhora é muito popular na arte cristã, e o sentido teológico da Coroação assenta no fato de Nossa Senhora ter sido a única criatura que nasceu livre de qualquer espécie de pecado.  Por isso ela é a mais bela, a mais gloriosa, a mais amada por Deus.

Rainha do Céu é-lhe atribuído como título, por ser ela a mais alta e mais bela das almas que encontraram e glorificaram a Deus com todo o seu amor.

---Via Internet

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