quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

São Tomás de Aquino

Sua família chegou ao ponto de trancá-lo em um castelo para não seguir sua vocação
Por Fabiano Farias de Medeiros
HORIZONTE, 28 de Janeiro de 2015 (Zenit.org) - “A profundidade do pensamento de São Tomás de Aquino brota – nunca o esqueçamos – da sua fé viva e da sua piedade fervorosa”, descreve o Papa Bento XVI sobre Tomás de Aquino, que nasceu no dia 25 de janeiro de 1225 em Roccasecca no condado de Aquino na Itália. Filho dos condes Landulfo de Aquino e Teodora, Tomás foi desde cedo imerso em vigorosa educação cristã através dos estudos no Mosteiro beneditino de Montecassino. Após este período, foi enviado no ano de 1239 para a Universidade de Nápoles para aprofundar seus estudos.
Sob forte objeção de sua família, que chegou ao ponto de trancá-lo em um castelo para não seguir sua vocação, no ano de 1245, ingressou na Ordem de São Domingos. Em seguida foi para Paris estudar na Universidade de Paris e lá conheceu São Alberto Magno que o orientou em seus estudos. Devido sua personalidade recatada e silenciosa, muitos desacreditaram de Tomás, ao que São Alberto replicou: "Vocês o chamam de boi burro, mas em sua doutrina ele produzirá um dia um mugido tal que será ouvido pelo mundo afora". Tomás lecionou em Colônia e retornou para Paris onde concluiu seu mestrado após escrever muitas obras dentre as quais podemos citar a magnífica “Suma Teológica”. Em 1256 foi nomeado regente em teologia na Universidade de Sorbone. Foi vigoroso seu apostolado como conselheiro dos Papas Urbano IV, Clemente IV e Gregório X.
Apesar de sua notável dedicação teológica e literária, era um homem de profunda oração, contemplação e penitência. Passava longas horas adorando a Jesus Eucarístico e em um desses momentos escutou o próprio Deus a lhe interpelar: “Escreveste bem sobre Mim, Tomás. Que recompensa queres?” Tomás humildemente respondeu-lhe: “Nada mais que a Vós, Senhor”. Ao ser convocado para em 1274 para o Concílio de Lion, a pedido do Para Gregório X, Tomás adoeceu gravemente e faleceu no dia 07 de março de 1274.
Foi canonizado pelo Papa João XXIII em 18 de julho de 1323. O Papa assim o definiu: "Tomás sozinho iluminou a Igreja mais do que todos os outros doutores. Tantos são os milagres que fez, quantas as questões que resolveu". No dia 28 de janeiro de 1567, o Papa São Pio V lhe concedeu o título de "Doutor da Igreja". 
 VIA ZENIT

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