Papa retorna a Santa Marta após a pausa do verão. Na homilia, Francisco recorda que Jesus está presente na Escritura, por isso, é importante ter o Evangelho no bolso e folheá-lo durante o dia
Por Salvatore Cernuzio
ROMA, 01 de Setembro de 2014 (Zenit.org) -
Francisco retorna a Casa Santa Marta após a longa pausa de verão. Com sua profundidade simples, o Papa retomou o trabalho de limpeza e arrumação das consciências dos cristãos realizado diariamente desde o altar da capela.
Hoje, o centro de sua reflexão foi o anuncio do Evangelho: ação essencial para quem se diz cristão que, no entanto, oferece algumas especificidades. Antes de qualquer coisa, o Santo Padre, comentando as leituras do dia, disse que “não se anuncia o Evangelho para convencer com palavras sábias, mas com humildade”.
Explica muito bem São Paulo aos Coríntios que o "estilo" da proclamação da Palavra de Deus não se baseia em palavras persuasivas ditadas pela sabedoria ou inteligência. O Apóstolo, recorda Francisco, diz: “Eu não fui até vocês para convencê-los com argumentos, palavras, figuras bonitas... Não, eu fui de outro modo, com outro estilo; fui na manifestação do Espírito e na sua força, para que sua fé não se baseasse na sabedoria humana, mas no poder de Deus”.
A Palavra de Deus “é uma coisa diferente, comenta o Santo Padre, que não é igual à palavra humana, sábia, científica ou filosófica... Não! É outra coisa: vem de outra forma”. Vem de Jesus e somente quem tem um coração aberto pode acolhe-la.
Impressionante exemplo dessa reflexão é o episódio narrado no Evangelho de Lucas hoje, onde Jesus comenta as Escrituras na sinagoga de Nazaré. Seus conterrâneos inicialmente o admiraram por suas palavras, mas depois se enfureceram e tentaram matá-lo. Passando “de uma parte para outra”, porque a “Palavra de Deus é diferente da palavra humana”.
Então, porque “a Palavra de Deus é Jesus, o próprio Jesus”, Jesus é motivo de escândalo. A Cruz de Cristo escandaliza. Mas é exatamente "a força da Palavra de Deus", diz Bergoglio, "Jesus Cristo, o Senhor."
Assim, parafraseando, se queremos receber Jesus Cristo, devemos busca-Lo no Evangelho. “A Igreja nos diz que Jesus está presente na Escritura, em sua Palavra”, destaca o Papa. Por isso “é tão importante ler, durante o dia, um trecho do Evangelho”; não para "aprender" uma lição, mas "para encontrar Jesus, porque Jesus está em Sua Palavra, no Seu Evangelho. Cada vez que lemos o Evangelho, encontramos Jesus”.
No entanto, diz o Santo Padre, não basta folhear quatro páginas para receber o Senhor: é preciso colocar-se diante da Palavra “com o coração aberto, humilde, com o espírito das Bem-aventuranças, porque Jesus veio assim, em humildade; veio em pobreza, veio com a unção do Espírito Santo”.
"Ele é a força - acrescenta o Papa - é Palavra de Deus, porque é ungido pelo Espírito Santo. Nós também, se quisermos ouvir e receber a Palavra de Deus, devemos rezar ao Espírito Santo e pedir a unção do coração, que é a unção das Bem-aventuranças”.
Hoje nos fará bem, conclui o Papa, questionarmo-nos sobre como recebemos a Palavra de Deus: como uma coisa interessante? Há, o padre fez uma homilia interessante! Ou recebo simplesmente porque é Jesus vivo?
E ainda: Eu seria capaz de comprar um pequeno Evangelho (é barato!), levá-lo comigo no bolso e quando puder, durante o dia, ler uma passagem, para encontrar Jesus?”.
Francisco retorna a Casa Santa Marta após a longa pausa de verão. Com sua profundidade simples, o Papa retomou o trabalho de limpeza e arrumação das consciências dos cristãos realizado diariamente desde o altar da capela.
Hoje, o centro de sua reflexão foi o anuncio do Evangelho: ação essencial para quem se diz cristão que, no entanto, oferece algumas especificidades. Antes de qualquer coisa, o Santo Padre, comentando as leituras do dia, disse que “não se anuncia o Evangelho para convencer com palavras sábias, mas com humildade”.
Explica muito bem São Paulo aos Coríntios que o "estilo" da proclamação da Palavra de Deus não se baseia em palavras persuasivas ditadas pela sabedoria ou inteligência. O Apóstolo, recorda Francisco, diz: “Eu não fui até vocês para convencê-los com argumentos, palavras, figuras bonitas... Não, eu fui de outro modo, com outro estilo; fui na manifestação do Espírito e na sua força, para que sua fé não se baseasse na sabedoria humana, mas no poder de Deus”.
A Palavra de Deus “é uma coisa diferente, comenta o Santo Padre, que não é igual à palavra humana, sábia, científica ou filosófica... Não! É outra coisa: vem de outra forma”. Vem de Jesus e somente quem tem um coração aberto pode acolhe-la.
Impressionante exemplo dessa reflexão é o episódio narrado no Evangelho de Lucas hoje, onde Jesus comenta as Escrituras na sinagoga de Nazaré. Seus conterrâneos inicialmente o admiraram por suas palavras, mas depois se enfureceram e tentaram matá-lo. Passando “de uma parte para outra”, porque a “Palavra de Deus é diferente da palavra humana”.
Então, porque “a Palavra de Deus é Jesus, o próprio Jesus”, Jesus é motivo de escândalo. A Cruz de Cristo escandaliza. Mas é exatamente "a força da Palavra de Deus", diz Bergoglio, "Jesus Cristo, o Senhor."
Assim, parafraseando, se queremos receber Jesus Cristo, devemos busca-Lo no Evangelho. “A Igreja nos diz que Jesus está presente na Escritura, em sua Palavra”, destaca o Papa. Por isso “é tão importante ler, durante o dia, um trecho do Evangelho”; não para "aprender" uma lição, mas "para encontrar Jesus, porque Jesus está em Sua Palavra, no Seu Evangelho. Cada vez que lemos o Evangelho, encontramos Jesus”.
No entanto, diz o Santo Padre, não basta folhear quatro páginas para receber o Senhor: é preciso colocar-se diante da Palavra “com o coração aberto, humilde, com o espírito das Bem-aventuranças, porque Jesus veio assim, em humildade; veio em pobreza, veio com a unção do Espírito Santo”.
"Ele é a força - acrescenta o Papa - é Palavra de Deus, porque é ungido pelo Espírito Santo. Nós também, se quisermos ouvir e receber a Palavra de Deus, devemos rezar ao Espírito Santo e pedir a unção do coração, que é a unção das Bem-aventuranças”.
Hoje nos fará bem, conclui o Papa, questionarmo-nos sobre como recebemos a Palavra de Deus: como uma coisa interessante? Há, o padre fez uma homilia interessante! Ou recebo simplesmente porque é Jesus vivo?
E ainda: Eu seria capaz de comprar um pequeno Evangelho (é barato!), levá-lo comigo no bolso e quando puder, durante o dia, ler uma passagem, para encontrar Jesus?”.
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